sexta-feira, 22 de agosto de 2008

anfíbios

Gymnophiona no zoológico de San Antonio, Texas
Gymnophiona no zoológico de San Antonio, Texas

Os anfíbios apresentam 39 modos reprodutivos distintos, sendo superados em diversidade de modos reprodutivos apenas pelos peixes.

No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água doce, e ocorre sexuadamente por fecundação externa (exceto os Gymnophiona e duas espécies de rãs norte-americanas do gênero Ascaphus, que a realiza internamente), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados) envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gâmetas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento do girino, que captura seu alimento no meio ambiente.

Formas mais especializadas de reprodução incluem: girinos que possuem saco vitelínico, ovos colocados sobre a vegetação a vários metros do chão, ovos embebidos no dorso de fêmeas exclusivamente aquáticas, ovos carregados no dorso de machos ou de fêmeas até o nascimento dos girinos, girinos se desenvolvendo no interior do estômago das fêmeas, desenvolvimento direto, ovoviviparidade e viviparidade, entre outros. O desenvolvimento directo ocorre, por exemplo, no género Eleutherodactylus

Répteis...

Classe de vertebrados, de corpo geralmente alongado, excepto nos cágados e tartarugas, e coberto de escamas ou placas queratinizadas. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana aminiótica).

Evolução...Camaleão:Rei do Disfarce

Os répteis estão entre os mais antigos grupos de animais terrestres do mundo. Os primeiros répteis, como são conhecidos hoje em dia, evoluíram dos anfíbios há 250 ou 300 milhões de anos atrás e proliferaram com rapidez até se transformarem numa criatura terrestre. Provavelmente, os primeiros répteis eram fisicamente parecidos com os que existem hoje em dia. As suas peles grossas e impermeáveis ajudaram-nos a manter a humidade e os ovos em conchas e permitiram-lhes desenvolver-se em ambientes secos. Estas adaptações ajudaram a completar os seus ciclos de vida na terra. Dessa forma, eles foram capazes de colonizar quase todo o ambiente terrestre muito rapidamente.

Os répteis que conhecemos hoje em dia representam um pequeno exemplo daquelas primeiras criaturas, a maioria evoluiu rapidamente em outras direcções. Registos de fósseis mostram que os dinossauros e seus parentes, por exemplo, foram descendentes dos primeiros répteis, e não ao contrário. Com o tempo, vários grupos de répteis se diversificaram. Nos registros comparativos de fósseis, aparecem répteis parecidos aos mamíferos. A descoberta do famoso fóssil do Archaeopteryx, em 1861, demonstrou que os pássaros também evoluíram destes primeiros reptilianos.

Principais Características

  • O esqueleto é completamente ossificado;

  • Alguns répteis, como o Sphenodon, têm costelas ventrais;

  • Os pulmões são bem desenvolvidos e, por vezes, providos de sacos aéreos;

  • O coração tem três cavidades, com uma divisão parcial no ventrículo, excepto nos crocodilos, em que há quatro cavidades separadas;

  • Os ovos geralmente são grandes e têm casca calcária ou coriácea.

Principais Grupos de Répeteis

Os Quelónios (Cágados e Tartarugas)

Têm o corpo coberto por uma carapaça óssea revestida de placas córneas. O esqueleto é parcialmente ligado à carapaça. Não têm dentes, mas as maxilas são cobertas de substância córnea que lhes dá grande resistência. São dotados de grande longevidade (mais de 200 anos). Tartaruga verde

Há dois tipos principais de tartarugas: as terrestres, de carapaça arqueada e membros aptos para a marcha, e as aquáticas, de carapaça achatada e membros remi formes.

Os Lagartos

Estão representados no Norte da Europa pela Lacerta vivipara, que pode medir 18 cm, incluindo a cauda de 10 cm, o lagarto-da-areia (Lacerta agilis), de 25 cm de comprimento total, com cauda de 13 cm, e o lagarto-sem-pernas ou licanço (Anguis fragilis), de 30 cm a 40 cm de comprimento. No Centro e no Sul da Europa encontram-se lagartos, como o sardão (Lacerta lepida), que podem atingir 50 cm de comprimento.

Os Camaleões

São arborícolas e podem mudar de cor de harmonia com o ambiente.

As Cobras

São desprovidas de membros, mas em algumas (serpentes gigantes, como as jibóias) encontram-se, debaixo da pele, vestígios dos membros posteriores.

Os Crocodilos

São os répteis mais altamente evoluídos, o que é denunciado pelo coração dividido em quatro cavidades e pelos dentes implantados em alvéolos.

profpeixes

A palavra peixe usa-se por vezes para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas e água-vivas, os moluscos e crustáceos e mesmo animais muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.

O peixe é um dos símbolos do cristianismo. A palavra peixe, em grego, é IXTIS, cujas letras são iniciais da frase "Γιος του Ιησού Χριστού του Θεού του Σαλβαδόρ" que significa "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador".

Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.

Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais (ver aquacultura), não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários.

Peixes de água salgada
Peixes de água salgada

Há algumas espécies perigosas para o Homem, como os peixes-escorpião que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats.

Alguns peixes ingerem água para recuperar a água perdida pelas brânquias, por osmose, e pela urina. Eles retiram oxigênio da água para respirar. Uma enguia, por exemplo, toma o equivalente a uma colher de sopa de água por dia. Os peixes também retiram uma certa quantidade de água dos alimentos. Por viverem em meio líquido, não precisam beber água para hidratar a pele, como fazem os animais terrestres.

Os peixes urinam, mas nem todos urinam da mesma maneira. Os peixes de água doce precisam eliminar o excesso de água que se acumula em seus corpos. Seus rins produzem muita urina para evitar que os tecidos fiquem saturados. Comparados aos peixes de água doce, os peixes de água salgada, que já perdem água por osmose, produzem muito menos urina.

O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia.